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3 de janeiro de 2008

Recuperando

Entre linhas adormecidas,
espalhadas num canto qualquer.
Criando poeira ao pé da mesa,
esses dedos cansados de navegar num mundo vazio
e cheio de fantasias,
criando calos e perdendo a vida.
Agora que estou em casa, sem nada pra fazer,
vejo como essa vida não é nada
sem nossos chatos e rotineiros afazeres do dia-a-dia.
Leio um livro,um bom livro,espio pela janela,
como muito,vejo filmes e mais filmes (coisa que não tinha tempo pra fazer).
Aqui faz um calor infernal! o ar-condionado me mantém prisioneira no quarto,
a conta de luz essse mês.Que merda!

Atravessei o travesseiro durante a noite
e senti um calafrio quente na espinha,
era hora de dormir.
Quando adormeço fico só,do jeito que eu gosto,
não que eu não goste das pessoas,mas me sinto bem assim.
Tudo bem vai,tenho uma meia dúzia de pessoas que eu gosto de verdade
e faria muita questão de estar perto todo momento.
Não não,não revelarei por nada!!!

Mesmo assim devagar,sem nada fazer,
sem ir à praia (crucial),sem beber a minha gelada,
comemoro o gozo de viver em um lugar do qual não gosto nenhum pouco.
Mas que por muito pouco irá virar uma Atlântis,onde Platão nunca esteve
e jamais poderá citar em algum pergaminho perdido pelo passado empoeirado.
Daqui te vejo, e é pra onde vou partir.Me abrace bem forte
e sorria com minha chegada,tô louca pra cair em seus braços
meu amado e promissor futuro.

Um comentário:

Anônimo disse...

você nunca estará perdendo sua vida com essas palavras tão trasparentes e tão sinceras.