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27 de dezembro de 2007

tempo tempo corre corre assim sem virgulas

As pessoas de frequências superiores,
ou seja,
de dimensões opostas
não conseguem dialogar e,
não desperdiçam seus íons saúdaveis
com formas inferiores.
Não morra por mim,
não chore por mim,
nem perca seu sono diurno.
ela é lenta e chega sem que a vejamos,
nos corredores os olhares consolados pela dor
se cruzam como um comprimento de boas-vindas.
A tonteira causada pelas luzes do teto
e pelo cheiro de éter,me deixa cair em desespero.
Os enfeites de natal pelas paredes finjem
animar o ambiente cansado, doloroso e hostil.
Eles tentam descongelar os olhares frios
de quem lá vive.
Vira-volta,volta e vire para mim
veja como tudo muda,tudo passa e,
algumas coisas persistem.
Carne carne... como é bom esse prazer
detesto promessas,eu gosto é de planos!
planos planos sem depressões ou erupções.
O carpe diem ficou pra trás à uma hora,
talvez ele volte amanhã.Penso no futuro.
Penso no meu futuro frio,sem amor,
sem loucuras.
Penso no profissional,sem promessas,
sem juras sem desperdício de tempo,
tempo tempo tempo !!!!
o relógio corre e eu corro dois segundos atrás dele
já estou atrasada.
Daqui eu parto parto sem direção
porque meu futuro calculado é incerto.
É disso que eu gosto,
é disso que eu vivo
é assim que respiro.

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